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Estreando com o romance O labirinto da vida Andrei Rissuto nos mostra dominar a Língua Portuguesa e Técnicas Narrativas, ferramentas indispensáveis para a estruturação e desenvolvimento da escrita, seja qual for o gênero.

Com uma linguagem fácil e envolvente, assim como o enredo, você terá a impressão de que ao virar a quinta página – primeira da história – lerá não a próxima, mas o final da obra de tão entretido e curioso que você certamente ficará.

O livro nos trás uma trama recheada de temáticas e universos, tais como: vida nos canaviais e nas fazendas, assassinatos, política, homossexualismo, preconceito e pré-conceito, enfim.

Logo no início do livro há uma morte e mistérios que são desenvolvidos ao longo da narrativa. Morte e Labirinto são palavras sinônimas no contexto, pois ambas são empregadas também como metáforas: morte do passado, de tabus, libertação do Eu; labirinto do próprio ser e do meio externo – o mundo.

O labirinto em forma de pessoas criado pelo autor nos faz lembrar a ciranda de anões de pedra criada por Lygia Fagundes Telles em seu romance Ciranda de Pedra. Ambos extremamente significativos para a trama e para a alma.

Em síntese, o romance é uma mistura de policial e psicológico, tornando a aplicabilidade da ficção plausível à vida real, quando não efetivamente comprovada, dados os atuais cenários das vivências mundanas.

Agora, não percam tempo e corram logo atrás de um exemplar para satisfazer o apetite por completo.

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