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Estrela, tão formosa e cintilante,
iluminaste toda minha galáxia.
Aproximei-me de ti, aos poucos
copiei-lhe o brilho para iluminar-me a ti.
Intensificas-te minha opacidade,
brilhamo-nos a nós mesmos, entrelaçadamente.
Descarregaram-se os átomos, apagou-se a luz,
sinto o salgado gosto em gotículas
a penetrar-me a dor do remorso.
Deveria tê-la lustrado, mas não a lustrei!
Cegou-me tanto e tamanho estrelar.
Partiste em busca de novas constelações e
somente teu ígneo rastro deixas-te,
peço-o que leve-me a ti
ou traga-te a mim.
Tornaste-me aurora aspirando a arco-íris.

 

06/10/2015

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