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Morte Onírica

Presente, projetor de ilusões futuras;
dias, tentativas desventuradas
de aventura, perpassadas pelo atraso
do tempo que deixou de se cronometrar.
Os números, tendo-os ou não,
os ponteiros seguirão
até o último suspiro da pilha.
Parado, o relógio,
no jazigo será descartado...
cemitério: morada de novatos
sonhos inacabados e de
veteranos feitos findos.

Exílio Nômade

Lírio desflorido de ramos,
caminhada sem rumos,
ex-lírio, exílio do que deixou de ser
para sê-lo agora, indiferente.
Exilo-me porque a mim me exilam,
sou quem não querem
e quero quem não sou.
Exilo-me para perder minha alma,
buscando minha calma.
Refloresço em delírios nômades,
caminhada de re-lírios rumo ao horizonte...

 

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