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Iluminada e gélida noite,
abrigando na rua, realidades futuras
durante o circundar do astro.
Em alta velocidade, vai escurecendo
e queimando, lentamente,
o caos de ilusões presentes.
Manhãs, tardes, luares,
e o relógio...
a marcar seu tempo
inexpressívelmente.
O gozo goza-me
da vida reprimida
que não gozei,
mas a sinto latejante.
Sonho epifânico de uma vida catártica,
será sempre sonhado pelo viver
e vivido pelo sonho,
ocultando no tempo
a consciência atemporal
da realidade não assumida.

 

26/08/2015

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