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Ei, psiu: você mesmo, leitor, anda com a leitura meio ausente e atrasada, sobretudo pela falta de autores, obras e títulos chamativos, que valham a pena? Se sim, sua abstinência chegará ao fim em instantes.

Se não, constará em sua listagem de livros lidos, mais uma grande obra, sem sombra de dúvida.
Ficou curioso né? Pois bem, trata-se de “SANGUE E SEDUÇÃO” de Cezar Augusto Batista. Um momento, Sangue? A obra é então, de terror, forte, amedrontadora? Sim e não. Espere um pouco que saberá mais detalhes e entenderá melhor as dúvidas e curiosidades que pairam em sua mente.
Vamos, primeiramente, conhecer um pouco da produção literária do autor.
Cezar conta com vários livros publicados, a maioria, abordando temáticas como: ética, respeito, solidariedade, cidadania, enfim, são livros semelhantes aos de autoajuda, motivacionais e reflexivos.
Decidido a mudar de gênero, estreia em grande estilo com um romance policial e sexual. Sim, crimes e sexo são as temáticas protagonistas do livro. Ficou interessado né!!
É exatamente isto o que acontece quando se vê a capa e se lê o título: fica-se curioso para descobrir a relação que há entre título e obra, e claro, para conhecer o enredo.
As linhas são cruéis, afinal, ao ler uma, ansiosamente se quer ler a outra. É um livro impossível de se começar a ler e não parar, antes de chegar ao final. E mais ainda, quando se der conta já terá lido e relido a obra inúmeras vezes.
A linguagem de Cezar é simples, minuciosa, extremamente descritiva, mas cuidado: é preciso atentar-se para os detalhes. Os espaços da história são vários, o tempo ora cronológico, ora psicológico.
Desde as primeiras páginas vai se criando e suspeitando do assassino, preferencialmente, em relação ao protagonista da história. Mas de fato é ele ou será outro? Leia Sangue e Sedução e descobrirá.
A técnica utilizada por Cezar de ir fornecendo pistas do assassino e, portanto, construindo seu perfil, mas ao mesmo tempo ocultando-o entre os demais personagens, sem dar a menor brecha para realmente o descobrir, lembra Jô Soares em seu livro Assassinato na Academia Brasileira de Letras. Outro livro agradabilíssimo, se já não o leu, leia-o, depois de Sangue e Sedução é claro.
Há apenas uma observação a ser feita: nas descrições das cenas de sexo, quando o momento mágico começa a ferver, o autor corta nosso tesão, ou não... dando margem para que nós mesmos imaginemos a continuação e o final de cada cena.
Diante do mundo atual, o romance ficcional, não deixa de ser real, sendo fácil e frequentemente praticado, mesmo que em escala menor.
Se eu fosse você correria comprar o título agora mesmo e penetrar nessa bela e envolvente trama.

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